segunda-feira, 22 de março de 2010

Professores conectados?

Vera da Roza, Francisca Neta, Elizabeth Cesar

Analise do texto "Professores Conectados" de Suzana Gutierres.

Professores conectados?


Parece-nos que, a princípio, o trabalho do professor frente as NTIC - Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, deverá aumentar um pouco em virtude das mudanças que terão que ser feitas para uma adaptação ao novo sistema e até que se possa entender bem quais as vantagens sobre o modelo convencional de ensino. Num segundo momento, porém, a tendência é que a carga de trabalho vá diminuindo pois os livros didáticos ultrapassados, as cópias amareladas serão substituídas por novos arquivos que poderão ser atualizados ou revisados constantemente. As TIC também conferem agilidade ao processo de pesquisa, criam conexões imediatas com outras realidades, enfim, é uma ótima opção para a transformação da educação brasileira e mundial. Entretanto, devemos ter cautela pois sabemos que esta não é uma ferramenta que está ao alcance de todos. Já os livros devem continuar sendo um instrumento poderoso de inclusão educacional e social.
O professor terá como sempre o papel de mediador para que as crianças aprendam a desfrutar das vantagens que as TIC oferecem, sem se desprender do caráter interacionista e cultural dos velhos e bons livros e de uma roda de leitura.
Caberá aos professores estarem ”antenados” nas novas possibilidades que as ferramentas digitais apresentam sob o risco de tornarem-se obsoletos e acabarem substituídos por outros profissionais que saibam usar as novas mídias eletrônicas, já tão comumente difundidas entre crianças e adolescente desse nosso mundo glogalizado.
A comunicação com os pais poderá, eventualmente, ser feita através de e-mail, mas há momentos em que a presença física dos pais na escola é indispensável. Essas atividades ainda não estão comumente presentes na realidade da maioria dos professores, mas quando essa práxis pedagógica se transformar em atividades comuns inerentes ao cotidiano educacional deverão ser consideradas como tal, havendo inclusive tempo previsto para essa finalidade. Assim como hoje em dia que o professor deve cumprir horas de trabalho na escola, mas fora da sala para corrigir provas e trabalhos e elaborar seu plano de aula.
Quando a educação da era digital chegar a todas as escolas, o professor deverá estar o mais preparado possível para lidar com ela, assim como foi preciso aprender a tirar dos livros tudo o que eles podem nos oferecer. Sabemos que se tratando de escola pública os avanços são lentos, gradativos e depende da famosa “vontade política” que nem sempre existe.
A tecnologia da Web 2.0 é uma novidade que já está disponível e que favorece a troca de informação entre sites e o usuário, tornando o ambiente virtual mais dinâmico, ou seja, é um sistema que permite a participação e a transformação de seu conteúdo pelo internauta. Nós cremos que a Web seja tanto uma revolução na internet, pois o usuário não é mais aquele que apenas busca conhecimento na rede, mas também aquele que a alimenta, que divide com o mundo o seu saber a sua cultura. Provavelmente a Web seja uma boa oportunidade de negócio, pois quanto mais as pessoas participam dela mais interesse terão no seu crescimento, manutenção e evolução o que é muito bom para qualquer negócio.
A concepção de TIC que tem o professor vai depender do contexto sócio-cultural em que ele está inserido. Não se pode generalizar, comparando um professor de uma região isolada onde tecnologia é algo distante de sua realidade, pois muitas vezes nem a energia elétrica chegou até sua escola, com outro que vive em uma cidade ou metrópole acostumado a usar máquinas e ferramentas em seu dia-a-dia.
Quando sabemos e podemos aplicar as tecnologias devemos estar aptos para compreender que não há limites, uma vez que as inovações são criadas dia após dia. Quanto às possibilidades de uso de um determinado software nem sempre é conhecida pelo professor, daí a importância da capacitação continuada. Não acreditamos que a inserção das TIC no sistema educacional seja uma ameaça a função de educador, vale lembrar, que nós seres humanos, somos antes de tudo, seres sociais. Às vezes uma criança cai e rala o joelho, imediatamente ela corre para pedir ajuda a professora que lhe atende e conforta até que a mãe chegue para buscá-la, que máquina faria isso?
Certos estão aqueles profissionais da educação que se colocam a disposição dos novos saberes, abertos para o conhecimento, prontos para serem reescritos como livros, reciclados, e plugados em novos links, pois esses se tornarão indispensáveis, como sempre!
O controle por parte de muitos governantes sobre o processo ensino aprendizagem é feito independentemente da ferramenta usada, seja um quadro negro e um pedaço de giz, ou um computador de última geração, a diferença é que atualmente tudo que acontece, mesmo nas sociedades mais fechadas acaba sendo exposto na rede.
As redes sociais virtuais assim como aquelas vivenciadas em nosso dia-a-dia têm o papel de estreitar laços entre pessoas e culturas. A máquina é um instrumento desse processo usado para minimizar distâncias e diferenças, bem como, maximizar e otimizar resultados. Com apenas um click você se transporta para um mundo exterior ao seu, repagina-se, justificando-se ou não, a nova realidade.




Acadêmicas de Pedagogia da faculdade Municipal de Palhoça-FMP-2010/1

Um comentário:

  1. O texto está quase ótimo!!!Precisam melhorar o que já havia sido sugerido em sala. Aguardo!
    []s Prof Claudia

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