terça-feira, 30 de março de 2010

Trabalho de Português

Essa imagem é do trabalho de Português realizado em sala, com confecções de cartazes em equipes. A nossa equipe mostrou um pouco sobre a Função Metalinguística, retratamos a palavra Amor!


Professores Conectados.

O uso das TIC diminui sim a carga de trabalho do professor, ele vai ganhar tempo para se organizar, a importância da tecnologia para o professor é a rapidez de informação, a interação com outros professores e alunos, não é uma tarefa fácil, é um desafio que veio para possibilitar o avanço da globalização, a realidade é essa e temos que adaptar-nos aos novos progressos da humanidade.
Há professores que não aprovam este tipo de ensino, pensando que esse método acaba substituindo seu cargo, tirando o seu dever dentro da sala de aula, porém o educador sempre deverá aprimorar seus conhecimentos e atualizar-se de novas tecnologias. Muitas vezes muitos professores acreditam que o método de ensino é passar a matéria, os alunos escutarem, responderem suas perguntas e depois praticar as do livro didático. O ensino deve ser mais que isso, estimulando a potencialidade, capacidade e habilidade dos alunos.
A escola precisa de novo caminho, uma nova forma de atuar, professores já não podem mais escolher usar ou não usar, gostar ou não gostar de computadores. O mercado de trabalho, as universidades, os pais de alunos exigem uma formação escolar, que torne uma quantidade cada vez maior de informações.
Os desafios são muitos, a superação dos mesmos não é fácil, mas a educação deverá integrar-se a era da informação e do conhecimento onde os avanços tecnológicos são constantes.
Para que as TIC cheguem às escolas é preciso que o governo se mobilize, mas para isso os professores já terão que estarem preparados às mudanças. A informática educativa vem definir que a união da mesma com a educação é um elemento fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
Acreditamos que este método traga benefícios para o aprendizado de cada aluno e cada professor mostrando que há maneiras diferentes de aplicar o saber e o ensinar.
O ensino a distancia é uma modalidade de aprendizagem que está ganhando espaço com o objetivo de:
• Democratização do saber.
• Formação e capacitação profissional.
• Educação aberta e continuada.
• Educação para a cidadania.

Laptop na escola

Vejam algumas fotos do projeto um laptop para cada aluno em Florianópolis.





[]s Profa Claudia Losso

Análise do texto "professores conectados" de Suzana Gutierrez

Ana Carolina Reis Morgado

Scheila F. Monteiro

Tatiana do Nascimento


O texto de Suzana Gutierrez é um convite à reflexão sobre as práticas de ensino, exigindo dos professores ferramentas para alcançarem o mundo em que cada aluno está inserido, considerando a ascensão das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Para que o educador conviva e aprenda com as diversas mudanças de seus alunos e da própria escola. Sentindo a necessidade e possuindo facilidade de fazer uso das TIC, os professores, segundo Gutierrez, integram a rede em busca de conhecimentos reflexivos universais, quebrando barreiras de preconceitos educacionais.

Questiona também, sobre o uso das TIC como facilitar ou não do trabalho do professor, proporcionando um maior esclarecimento de suas dúvidas e de seus educandos, tendo como questionamento aberto e globalizado para sua melhor (auto) avaliação, caso o educador se aproprie deste conhecimento.

Mesmo que a inserção das TIC na educação seja deficiente, que muitas às vezes não suprem as necessidades exigidas da escola, o profissional da educação precisa assumir um papel desbravador, atualizador e controlador apto dessa ferramenta tecnológica.

A autora cita diversos nomes deste mundo virtual que utilizaram a internet de maneira extraordinária e ilimitada de conhecimentos, nos arremetendo às questões reflexivas do uso das TIC, revelando diversos papéis que o educador deve assumir em relação à sua instrumentalização, para uma prática pedagógica consciente e direcionada para o seu melhor uso.

Considerando que as tecnologias surgem a cada momento, com suas questões contraditórias, cabe a cada professor refletir se utilizará ou não de seus recursos educacionais para acompanhar as mudanças e não ignorá-las.

Professores Conectados

Reflexões sobre o texto "Professores Conectados" de Suzana Gutierrez

Gabriela Soares, Gilberto Silva, Katrine Lorenceti, Thayse Vieira e Vivian Critina Schlemper.




Com o avanço das tecnologias no mundo, passa ser de extrema importância o estudo e o uso das mesmas no nosso dia a dia, em nossos trabalhos, nas escolas auxiliando os professores na elaboração das aulas, no melhor domínio da matéria, na busca de novos métodos de ensino, na comunicação com os pais e sempre buscando maior atualização, assim como também auxilia o melhor aprendizado dos alunos, facilitando a busca de novos conhecimentos, ampliando seu vocabulário entre outras coisas.

Tendo em vista que essas tecnologias são muito recentes no nosso dia a dia, ainda não temos professores totalmente capacitados para usufruir de todas as vantagens que as TIC (Tecnologia de Informação e comunicação), podem nos proporcionar. Quando falamos em tecnologias, falamos também da internet ( WEB 2.0), que é um meio de comunicação, através de blogs, sites de relacionamentos, pesquisas avançadas, comunicação com todo o mundo a qualquer hora em questão de segundos, com postagens fácil e rápida, com dowloads rápidos de programas e conteúdos.

Com o uso adequado, a TIC pode ser muito útil e prática no cotidiano escolar, agilizando as atividades de professores, e também dos alunos, podendo torna as aulas mais atrativas, praticas, claro que com o domínio dos professores, porem ainda à muitos na educação que vêm ainda de forma que possa a vir a aumentar a carga horária da sua rotinase atrapalhando em alguns sentidos, se formos analisar a internet usada na comunicação com os pais, pode vir a deixar os pais, mais distante da vida escolar dos filhos e mais ausente do ambiente escolar.

Por isso que temos que ter professores com total domínio de todas as novas tecnologias, para que seja usada com moderação, consciência e em prol da educação, visando ajudar e melhorar o ensino, trazendo novos métodos para as salas de aula. Pois cada vez mais as TIC torna-se uma ferramenta indispensável no mundo em que vivemos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Professores conectados

Reflexões sobre o texto "Professores Conectados" de Suzana Gutierrez

Ana Paula da Silva, Caroline Poletti, Cleide J. Pereira, Sarita B. Carvalho.

As tecnologias da informação e comunicação tem se inserido com muita influência no trabalho do professor e facilitado os processos de globalização capitalista e divisão internacional do trabalho. Visando um resultado positivo por parte da produção deixa o trabalhador apto as exigências da produção, com isto a educação passa a atuar de forma submissa, pois estas capacitações deixam o trabalhador com nível de educação precária, até porque o que é visado é somente o lucro.

Quando se trata de educação, deve-se pensar nas conseqüências que terá o indivíduo, pois esta será o alicerce para sua vida, para colaborar com a educação podemos contar com as TIC com suas variedades para aprender, desde que seja de forma continua.

Embora com todas as dificuldades, os professores se mantêm motivados e presentes nesses processos de TIC, talvez pelo numero de cursos de graduação on-line, que de forma involuntária acaba induzindo o professor a estar conectado e se interessar por outras ferramentas disponibilizados pelas TIC.

Através dessas tecnologias os professores podem interagir com outras escolas, deixando de lado aquele método tradicional, Para que isto aconteça é preciso que professores estejam seguros e conscientes quanto ao uso, e dispostos a aceitar inovações.

“Muitos professores vêem neste processo de inserção das TIC, a substituição do trabalho educador, principalmente quando a educação toma rumo de uma instrumentação para as exigências de mercado. Outros acolhem este processo como potencializador de sua ação, como valorização mesmo de seu trabalho como educador, quando pensam uma educação que seja formação para a vida e para a cidadania. Outros, ainda não pensam sobre o assunto e se limitam a seguir sem muitas alterações as práticas que aprenderam na sua formação inicial”. (GUTIERREZ, 2004)

Embora as TIC apresentem muitas tendências contraditórias, se for em relação ao conhecimento pode possibilitar a “emancipação ou a exploração, a emancipação desde que tenham acesso a informação e ao conhecimento. (GUTIERREZ, 2004)

As TIC tem grande poder de globalização, deixando todos conectados ao mesmo tempo, mas sabe selecionar o público, pode ser limitado ou livre. Permite que essas pessoas que tenham conhecimento disseminem suas habilidades com autoria e autonomia.

Podemos concluir que desafios e oportunidades existem, cabe a nós decidirmos que caminho queremos seguir.

Professores conectados

Reflexões sobre o texto "Professores Conectados" de Suzana Gutierrez

Levi C. Antunes, Karina Coelho, Lucia Helena Schmoeller.

A TIC (tecnologias da informação e da comunicação) é um método muito importante que esta sendo inserido no meio educacional. No qual os professores e os alunos terão acesso a um conteúdo diversificado, que não se encontra no ensino tradicional. Trata-se de uma inovação que precisa ser assimilada e adaptada ao cotidiano escolar, cabendo ao professor conciliar suas propostas e inserindo o aluno a esta nova realidade.
Devemos encarar a web como um material de trabalho que veio a acrescentar no processo escolar e na vida. O estudo aliado à realidade torna-se bem mais significativo, e a web faz parte significativa da nossa realidade. A partir do momento que estamos inserindo a TIC às novas propostas pedagógicas estamos fazendo com que essa ferramenta não seja usada como objeto de poucos, mas sim estendendo esta a um publico alvo maior, e exercendo um papel de inclusão tecnológica.
Obviamente que sabemos que com o advento deste trabalho, teremos que pensar na capacitação dos professores que será de suma importância, já que este tem papel fundamental na transmissão de conhecimentos aos alunos. O professor terá que usar das tecnologias tão bem quanto usa seu fiel escudeiro livro didático. Podemos dizer que a Web é uma grande enciclopédia virtual e que se usada com fins próprios tem suma importância para o desenvolvimento de quem a usa.
E a escola enquanto estrutura terá também que propiciar um ambiente adequado, dando suporte a professores e alunos, já que assume um papel de ambiente estimulador do processo.

Academicos(a) do curso de pedagogia 2º fase

Professores Conectados

Reflexões sobre o texto "Professores Conectados" de Suzana Gutierrez

No mundo atual em que a velocidade da tecnologia das informações que nos chegam de maneira quase que instantânea todos nós temos que nos adaptarmos a ela. Procurando conhece-la e nos capacitarmos para entende-las. Os Professores e os futuros tem que compreender esse mecanismo fazendo com que ele se torne uma ferramenta a mais no aprendizado. Nas condições atuais o Professor tem que se superar na busca do conhecimento de forma que a tecnologia existente e a que está chegando a todo instante o aproxime do aluno nessa relação social que é a escola e o saber.
Não tendo medo do novo, mas sim se aprimorando com ele, usando a tecnologia em sala para aproximar o aluno com a realidade que ele vive. A Internet e outras formas de tecnologia (WEB 2.0) não substitui o Professor ao ponto que ela é uma ferramenta de abertura de novos caminhos para o aprendizado.
O Professor deve ser uma ponte de conhecimento entre o aluno e a máquina, tornando o educando, mais humano e capaz de enxergar o mundo a sua volta. Contribuindo junto com os pais e a sociedade, a formar um cidadão melhor e consciente de seu papel para construção de um futuro mais justo.
Acadêmico de Pedagogia Segunda Fase, Gustavo Priori.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Professores conectados.

Academicos Adriano Jose Alves, Adriele Borges, Dilmar Evaristo Voges e Fabiana Lohn


Com as tecnologias da informação e da comunicação (TIC), consegue-se diminuir a carga de trabalho do professor, porem o educador tem que saber utilizar este recurso, de forma que essa tecnologia contribua na educação do educando, de forma que o aluno aprenda, o usufruir também deste meio, construindo conhecimentos, expandindo e transformando a educação.
O mediador entre o aluno e as TIC é o professor, que sempre tem que estar treinado e atualizado, mas nunca abandonando a essência da leitura e os livros.
Fica muito mais fácil a comunicação entre professores e pais utilizando como meio a tecnologia, podendo citar como exemplo o e-mail, mas isso não quer dizer que os pais não precisam freqüentar a escola de seu filho, pois é muito importante a presença dos pais em algumas situações, como exemplo: reuniões, conselhos de classe e outros.
Muitas escolas disponibilizam para o professor recursos para uma aula que utilize a tecnologia (notebook, retroprojetor, data show, etc), porem muitos desses mediadores não são capacitados, não tem uma formação ou nem uma noção para utilizar este meio que facilita o trabalho do educador.
A Web 2.0 é um espaço interativo, associa Blogs, Wikis, agrega conteúdos, objetos de aprendizagem, sites de redes sociais e outras tecnologias que possibilitam a interação com outros grupos e pessoas de outros países.
Para que a TIC cheguem às escolas não depende só do professor e sim da estrutura da escola. Uma escola da cidade que tem computadores e acesso a internet é diferente das escolas rurais, onde ainda não tem luz elétrica.
O professor tem que estar sempre se informatizando e estar capacitado as novas informações, pois a tecnologia não tem limites relacionados a inovações que acontecem a todo instante.
Temos que nos acostumar com a tecnologia, mas nunca podemos abandonar a essência da educação, que são os livros, temos sim que ver a tecnologia como uma fonte a mais dos recursos já existentes, pois somos serem humanos abertos para novos conhecimentos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Professores conectados?

Vera da Roza, Francisca Neta, Elizabeth Cesar

Analise do texto "Professores Conectados" de Suzana Gutierres.

Professores conectados?


Parece-nos que, a princípio, o trabalho do professor frente as NTIC - Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, deverá aumentar um pouco em virtude das mudanças que terão que ser feitas para uma adaptação ao novo sistema e até que se possa entender bem quais as vantagens sobre o modelo convencional de ensino. Num segundo momento, porém, a tendência é que a carga de trabalho vá diminuindo pois os livros didáticos ultrapassados, as cópias amareladas serão substituídas por novos arquivos que poderão ser atualizados ou revisados constantemente. As TIC também conferem agilidade ao processo de pesquisa, criam conexões imediatas com outras realidades, enfim, é uma ótima opção para a transformação da educação brasileira e mundial. Entretanto, devemos ter cautela pois sabemos que esta não é uma ferramenta que está ao alcance de todos. Já os livros devem continuar sendo um instrumento poderoso de inclusão educacional e social.
O professor terá como sempre o papel de mediador para que as crianças aprendam a desfrutar das vantagens que as TIC oferecem, sem se desprender do caráter interacionista e cultural dos velhos e bons livros e de uma roda de leitura.
Caberá aos professores estarem ”antenados” nas novas possibilidades que as ferramentas digitais apresentam sob o risco de tornarem-se obsoletos e acabarem substituídos por outros profissionais que saibam usar as novas mídias eletrônicas, já tão comumente difundidas entre crianças e adolescente desse nosso mundo glogalizado.
A comunicação com os pais poderá, eventualmente, ser feita através de e-mail, mas há momentos em que a presença física dos pais na escola é indispensável. Essas atividades ainda não estão comumente presentes na realidade da maioria dos professores, mas quando essa práxis pedagógica se transformar em atividades comuns inerentes ao cotidiano educacional deverão ser consideradas como tal, havendo inclusive tempo previsto para essa finalidade. Assim como hoje em dia que o professor deve cumprir horas de trabalho na escola, mas fora da sala para corrigir provas e trabalhos e elaborar seu plano de aula.
Quando a educação da era digital chegar a todas as escolas, o professor deverá estar o mais preparado possível para lidar com ela, assim como foi preciso aprender a tirar dos livros tudo o que eles podem nos oferecer. Sabemos que se tratando de escola pública os avanços são lentos, gradativos e depende da famosa “vontade política” que nem sempre existe.
A tecnologia da Web 2.0 é uma novidade que já está disponível e que favorece a troca de informação entre sites e o usuário, tornando o ambiente virtual mais dinâmico, ou seja, é um sistema que permite a participação e a transformação de seu conteúdo pelo internauta. Nós cremos que a Web seja tanto uma revolução na internet, pois o usuário não é mais aquele que apenas busca conhecimento na rede, mas também aquele que a alimenta, que divide com o mundo o seu saber a sua cultura. Provavelmente a Web seja uma boa oportunidade de negócio, pois quanto mais as pessoas participam dela mais interesse terão no seu crescimento, manutenção e evolução o que é muito bom para qualquer negócio.
A concepção de TIC que tem o professor vai depender do contexto sócio-cultural em que ele está inserido. Não se pode generalizar, comparando um professor de uma região isolada onde tecnologia é algo distante de sua realidade, pois muitas vezes nem a energia elétrica chegou até sua escola, com outro que vive em uma cidade ou metrópole acostumado a usar máquinas e ferramentas em seu dia-a-dia.
Quando sabemos e podemos aplicar as tecnologias devemos estar aptos para compreender que não há limites, uma vez que as inovações são criadas dia após dia. Quanto às possibilidades de uso de um determinado software nem sempre é conhecida pelo professor, daí a importância da capacitação continuada. Não acreditamos que a inserção das TIC no sistema educacional seja uma ameaça a função de educador, vale lembrar, que nós seres humanos, somos antes de tudo, seres sociais. Às vezes uma criança cai e rala o joelho, imediatamente ela corre para pedir ajuda a professora que lhe atende e conforta até que a mãe chegue para buscá-la, que máquina faria isso?
Certos estão aqueles profissionais da educação que se colocam a disposição dos novos saberes, abertos para o conhecimento, prontos para serem reescritos como livros, reciclados, e plugados em novos links, pois esses se tornarão indispensáveis, como sempre!
O controle por parte de muitos governantes sobre o processo ensino aprendizagem é feito independentemente da ferramenta usada, seja um quadro negro e um pedaço de giz, ou um computador de última geração, a diferença é que atualmente tudo que acontece, mesmo nas sociedades mais fechadas acaba sendo exposto na rede.
As redes sociais virtuais assim como aquelas vivenciadas em nosso dia-a-dia têm o papel de estreitar laços entre pessoas e culturas. A máquina é um instrumento desse processo usado para minimizar distâncias e diferenças, bem como, maximizar e otimizar resultados. Com apenas um click você se transporta para um mundo exterior ao seu, repagina-se, justificando-se ou não, a nova realidade.




Acadêmicas de Pedagogia da faculdade Municipal de Palhoça-FMP-2010/1

terça-feira, 16 de março de 2010

texto da professora Suzana Gutierrez - "Professores Conectados"

Ola pessoal,

Segue o texto da professora Suzana Gutierrez - "Professores Conectados" para análise e reflexão
Tentem responder as questões inseridas no texto redigindo um texto acadêmico, organizado e claro sobe os questionamentos.

http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/pal7.pdf


Professores conectados
Suzana Gutierrez [1]
Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha
entre isto e aquilo. [2]

Respondendo ao convite para uma palestra sobre a formação e o trabalho do professor e as tecnologias da informação e da comunicação (TIC), inicialmente pensei fazer uma breve retrospectiva histórica da formação (ou da não formação) do professor e trazer ao campo de diálogo o advento das tecnologias informatizadas e suas influências na formação e no trabalho do professor.
Todavia, decidi por convidar os leitores à reflexão sobre alguns pontos específicos deste contexto, trazendo questões que possam motivar o nosso debate e dando espaço para emergência dos temas que mais desafiem a nossa prática social de educadores.
Vivemos num mundo complexo, no qual os mercados e as catástrofes não reconhecem fronteiras, um mundo que nos avisa de que, em cada passo dado, relações se modificam e equilíbrios se alteram.
Nas últimas décadas, mais precisamente após os anos 70, o mundo passou por transformações nas quais a tecnologia e, em especial as tecnologias da informação e da comunicação, deram suporte ao processo acelerado de globalização capitalista e à reorganização do capital, por meio da divisão internacional do trabalho.
Mudanças significativas na forma e no conteúdo do trabalho fazem com que novas habilidades e conhecimentos sejam exigidos dos trabalhadores e determinam novas formas de organizar estes conhecimentos e habilidades. A formação exigida é a que se adapta às exigências da produção que, por sua vez, cada vez mais se organiza de forma a afastar o trabalhador do conhecimento e domínio do processo
de produção.
Neste contexto, a educação passa a operar subordinada aos interesses dos mercados, em formações precárias para efêmeros postos de trabalho, em cursos de mera certificação, com sérias implicações na educação e, especificamente, na formação e no trabalho dos professores.
Estes, acossados por um processo de progressiva intensificação no ritmo e na quantidade de trabalho, são convocados à:
• conviver com as assimetrias entre o desenvolvimento de novas formas de aprender e de lidar com a informação e o conhecimento e a inércia das estruturas educacionais;
• lidar com as contradições entre as transformações que propõem abordagens inter e transdisciplinares e os currículos disciplinares;
• contribuir na formação dos alunos com valores solidários, éticos e de compreensão crítica da realidade e, ao mesmo tempo, armá-los para enfrentar o mercado competitivo;
• dar conta de sua própria formação numa sociedade que lhe exige cada vez mais capacitação sem lhe proporcionar os meios;
• ser um desbravador de caminhos desconhecidos (as TIC?), avaliador competente das possibilidades e alternativas que estes possam trazer;
• assumir decisões diante de um futuro que se funda no presente e não mais no passado.
Ser um educador é fazer parte de uma profissão que congrega um conjunto específico de conhecimentos e práticas, que são históricos e, portanto, não são imutáveis e nem fixos, são movimento de contínua construção. Porém, estes conhecimentos e práticas também não são descartáveis e superficiais, pelo
contrário, formam a base sobre a qual o novo se desenvolve.

É neste contexto que as TIC adentram a cena e são parte tanto da intensificação e alteração nos processos de trabalho do professor, quanto mobilizadoras de novas formas de aprender, de conviver e de construir
conhecimento.
No Brasil, a partir e 1981 com o I Seminário Nacional de Informática na Educação, aconteceram diversas ações e políticas de formação de professores para o uso das TIC. Como em todos os programas e projetos, que são de governo e não de Estado, a intermitência dos recursos compromete ou mesmo interrompe os
processos. Assim, as metas propostas dificilmente se cumprem ou existe a quebra num determinado ponto das ações que impedem que os objetivos principais sejam alcançados. Contudo, apesar da lentidão e da inoperância das políticas públicas de formação de professores para o uso das TIC, por seus próprios ou por outros meios, os professores e professoras brasileiros estão cada vez mais presentes na rede. Com o estímulo das formações realizadas e pela diminuição nos custos de aquisição dos computadores e, também, com a proliferação de cursos de graduação à distância realizados majoritariamente com o uso da internet, o número de professores que acessam e habitam a rede vem aumentando. Estes professores, a partir de seus contatos na escola e das relações travadas nos cursos e formações on-line, interagem em listas de discussão, em ambientes de aprendizagem e, aos poucos, começam a integrar a rede de uma forma mais abrangente, com seus sítios e blogs pessoais. Nestes ambientes, o alcance das relações se expande e surgem projetos
unindo professores e alunos de escolas diferentes, de diversos lugares do Brasil e, até, de diversos países. A riqueza de alguns destes trabalhos, além de conquistar prêmios para seus idealizadores e desenvolvedores, é fator de motivação para os colegas e faz com que as escolas comecem a prestar a atenção nesta parte da
educação que foge de suas salas e prédios.
Aparece a contradição entre a admiração pela possibilidade de destaque da escola e o medo de perder o controle sobre os processos educativos. Onde o medo prevalece, estas ações dos professores e professoras são cerceadas, principalmente onde este temor se soma à insegurança de colegas que se sentem
ameaçados com formas de trabalhar que eles não dominam. As tecnologias atravessam as paredes da sala de aula e balançam a estrutura da escola; professores e professoras não sabem bem como lidar com isso e, na maioria dos casos, não têm condições de trabalho e vida que possam dar suporte a este desafio que veio aumentar às suas já imensas atribuições. Por isso, entre outras coisas, um grande número de professores não consegue desenvolver uma base de conhecimentos e vivências para avaliar com consistência e coerência e se posicionar em relação ao uso ou não das TIC no contexto educacional.
Em muitos casos, as TIC chegam à escola, não como fruto da demanda dos projetos de professores e alunos e, sim, como uma inovação trazida pelos treinamentos que acompanham uma opção tecnológica feita fora da escola. Os resultados disso são os laboratórios fechados, tornados obsoletos antes de serem utilizados, equipamentos mal utilizados, desviados da função educacional, privatização do acesso, prevalência de atividades e usos puramente instrumentais, computadores transformados em máquinas de escrever ou de entretenimento.
Assim, além dos professores engajados nos poucos projetos que provém do estudo cuidadoso, das práticas que surgem do trabalho com os alunos, encontramos majoritariamente aqueles professores que seguem de forma acrítica as propostas determinadas fora da escola ou da sala de aula ou refugiam-se na negação pura e simples.
Antes de condenar a cautela, ou mesmo a resistência, das “arcaicas estruturas educacionais” convém perguntar algumas coisas.
O uso das TIC diminui ou aumenta a carga de trabalho do professor? Qual o papel e a ação do professor neste processo? Ler e responder mensagens de alunos e pais por correio eletrônico, ler e comentar trabalhos postados em blogs, participar de fóruns on-line, preencher documentos e formulários de sistemas de gerenciamento informatizados da escola são considerados atividades pedagógicas e é previsto tempo para isso dentro da carga-horária do professor?
É possibilitada e em que termos a formação do professor para exercer as atividades anteriormente citadas?

Penso que para que a participação na escolha de caminhos no âmbito da inserção das TIC na educação e no trabalho do professor possa ser assumida ou para que possa haver uma efetiva contraposição em relação à imposição de opções tecnológicas e à implantação de determinados projetos de utilização da tecnologia, é
necessário que os educadores se apropriem do conhecimento que lhes permita compreender estas diversas opções e suas implicações. (GUTIERREZ, 2004)
Quando vemos professores maravilhados com as possibilidades da chamada web 2.0, à qual associam blogs, wikis, agregação de conteúdo, objetos de aprendizagem, sites de redes sociais e outras tecnologias que possibilitam a interação, convém perguntar:
De quê tecnologia estamos falando?
Que concepção de tecnologia (TIC) tem o professor?
Alex Primo (2007) explica que a web 2.0 é a segunda geração de serviços online, caracterizada pela predominância de formas de publicação e por ampliar os espaços interativos. Não somente um conjunto de técnicas informáticas, mas, também, um novo período tecnológico que se traduz em novas estratégias
mercadológicas e de comunicação mediada pelo computador.
Para O’Reilly, que cunhou o termo, a web 2.0 é definida como revolução dos negócios da indústria de computadores, potencializada pelo uso da internet como plataforma. Esta ênfase nos negócios que atrela as demais possibilidades à este contexto tem que ser considerada quando propomos projetos, usamos serviços ou atrelamos práticas educativas ao conceito “web 2.0”.
Tim Berners Lee aponta que “web 2.0” é apenas um jargão. Com a sua autoridade de criador da web, ele explica que o que estão chamando “web 1.0”, ou seja, a web, sempre foi um espaço interativo. Na realidade, falar em web 2.0 significa usar os padrões já criados pelos desenvolvedores da chamada web 1.0
(BERNERS-LEE, 2006, on-line). Então:
O que é mesmo web 2.0, um novo paradigma da internet ou uma revolução nos negócios na internet?
Quando usamos ou aplicamos processos e tecnologias, estamos compreendendo os limites e as possibilidades do que está dado naquele processo ou tecnologia? Procuramos ir além e, como Paulo Freire, perguntar em favor de quê e quem, contra quê ou quem, estamos realizando este trabalho e usando esta ou
aquela tecnologia?
Muitos professores vêem neste processo de inserção das TIC a substituição do trabalho do educador, principalmente quando a educação toma o rumo de uma instrumentalização para as exigências de mercado. Outros acolhem este processo como potencializador de sua ação, como valorização mesmo de seu trabalho como educador, quando pensam uma educação que seja formação para a vida e para a cidadania. Outros, ainda, não pensam sobre o assunto e se limitam a seguir sem muitas alterações as práticas que aprenderam na sua formação inicial.
Estas posições contraditórias inserem-se num contexto onde o desenvolvimento tecnológico ou segue a lógica do capital num progressivo movimento de elitização do acesso, de privatização dos meios, de mercantilização do conhecimento, de crescimento da competição e expansão de uma globalização neoliberal; ou reforça os mecanismos de resistência que encontram formas de expressão dentro da própria tecnologia, nas suas possibilidades de opção porplataformas e aplicativos de código aberto, por formas de trabalho colaborativas e/ou cooperativas, pela pesquisa aberta e pela socialização do conhecimento. (GUTIERREZ, 2004, p. 99)
O fenômeno da inserção das TIC na formação e no trabalho do professor apresenta muitas tendências contraditórias, considerando a totalidade do contexto de inserção social das TIC. Em relação ao conhecimento, as TIC podem representar tanto a possibilidade de emancipação quanto a de exploração, se elas forem o meio de livre acesso a informação e ao conhecimento ou, na segunda hipótese, forem
uma possibilidade de regulação, pela manipulação do acesso à informação e ao conhecimento. (GUTIERREZ, 2004)
Em relação aos espaços de vida as TIC potencializam a valorização da comunidade, do local e, ao mesmo tempo, favorecem o avanço de uma globalização hegemônica calcada no neoliberalismo. Possibilitam o crescimento da autoria e da autonomia, pela construção conjunta e o compartilhamento da informação e do
conhecimento. Porém, onde se mantém o fechamento e a opção pela propriedade do conhecimento e da informação, as TIC podem colaborar no incremento de uma posição apenas consumidora, de dependência no conhecimento e na tecnologia.
Os professores que estão acessando este texto podem, agora, pensar a realidade de sua ação, projetos e presença nas redes sociais on-line as quais pertencem e comparar com a realidade de seu trabalho na escola, na rede social presencial que compõem com seus colegas de escola.
Quais os pontos comuns? Quais as diferenças? Como é a intersecção entre estas duas redes? Quê contradições é possível apontar nos processos de inserção das TIC no trabalho dos professores?
A escola, a educação e os professores fazem parte de um contexto onde as redes sócio-técnicas, em especial a internet, é parte do cotidiano. Assim, é preciso que, como educadores, nos ocupemos em conhecer e compreender as implicações que estas redes e os processos que elas possibilitam poderão ter na nossa
formação e trabalho e na educação em geral. E que, partindo das palavras de Paulo Freire que iniciam este texto, comecemos já esta reflexão. Este é o meu desafio.

Notas
[1] Professora, mestre em educação, doutoranda em educação pela UFRGS.
[2] (FREIRE, 2002, p.102)

Referências
BERNERS-LEE, Tim. developerWorks Interviews. Armonk, New York: IBM, 28 jul 2006. Entrevista concedida à Scott Laningham.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 25ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002 (a). 165 p.
GUTIERREZ, Suzana. Mapeando caminhos de autoria e autonomia: a inserção das tecnologias educacionais informatizadas no trabalho de professores que cooperam em comunidades de pesquisadores. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004. 233p.
GUTIERREZ, Suzana. As redes sociais de professores: presença on-line marcada pelo blog pessoal. Porto Alegre: UFRGS, 2008. Projeto de tese (doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. (não publicado)
HARVEY, David. Condição pós-moderna. 10 ed. São Paulo: Loyola, 2001. 349p.
O’ REILLY, Tim. Web 2.0 Compact Definition: Trying Again. Sebastopol, O’Reilly
Radar (weblog), 2006. Disponível em . Acesso em 21 mar 2008.
PRIMO, Alex . O aspecto relacional das interações na Web 2.0. E- Compós.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Bem vindos!!

Ola alunos e alunas do curso de Pedagogia da FMP!

Este BLOG foi criado para divulgação de toda a produção da turma da segunda fase da disciplina de Tecnologias Educacionais, durante o primeiro semestre de 2010/1 e sob a orientação da professora Claudia Losso.
Espero contar com a participação de todos!!!

Um abraço
Prof Claudia